
Entre 1946 e 1956, Darcy Ribeiro trabalhou em aldeias indígenas do Pantanal, do Centro-Oeste e da Amazônia/Acervo Fundar
Duas diferente exposições celebram os 100 anos de Darcy Ribeiro. Uma em Brasília, na Biblioteca Nacional de Brasília, no Distrito Federal, e outra no SESC 24 de Maio, na capital paulista. A primeira, “Darcy Ribeiro: um homem de ideias, palavras”, vai até março do ano que vem e traz trechos de relevantes trabalhos escritos pelo antropólogo selecionados pelos servidores da própria biblioteca a partir de livros pertencentes ao acervo do equipamento cultural. A do SESC oferece um mergulho na obra de Darcy Ribeiro, revisitando seu legado como intérprete do Brasil, dando a quem a visita a oportunidade de refletir sobre nosso futuro como povo e nação. Com curadoria de Grinspum Ferraz, a mostra “Utopia brasileira – Darcy Ribeiro 100 anos” está aberta ao público até 25 de junho de 2023 no quinto andar da unidade. Com entrada franca, a exposição possui recursos de acessibilidade que estão à disposição do público para acesso livre e autônomo. Visitas de grupos, com duração aproximada de uma hora e meia, acontecem de terça a quinta-feira, às 9h30, 14h30 e 19h30 e precisam ser agendadas,
Antropólogo, acadêmico, educador, político, visionário e escritor. Darcy Ribeiro dedicou-se à educação, não só em discursos, mas como homem de Estado e de ação. Por isso escreveu muito. Foram dezenas de obras publicadas.
A produção de Darcy, que chegou a fazer parte da Academia Brasileira de Letras (ABL), pode ser dividida entre cinco grandes grupos. Os seus quatro romances (Maíra, O Mulo, Utopia Selvagem e Migo). Os de conteúdo etnológico, nos quais tratou de línguas e costumes dos povos indígenas. Os de cunho antropológico, sobre a formação e o processo civilizatório do Brasil e das Américas. Os ensaios acadêmicos sobre os temas aos quais se dedicou. E seus livros sobre educação.
Estivesse vivo, o antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e senador Darcy Ribeiro teria completado 100 anos no dia 26 de outubro deste ano. Natural de Montes Claros-MG, morreu em 1997 em Brasília, aos 74 anos, vítima de um câncer na próstata.
Fonte: Agência Senado, Agência Brasil e Turismo&Cultura.