
O tenor Thiago Arancam e os DJs Fábio Lopes e Vallent no palco do Blue Note Rio. Crédito da foto: Divulgação Vetor.am/Daniel B Pereira. Foto: Dikvulgação
Em um marco histórico para a música global, os produtores brasileiros Fábio Lopes e Vallent receberam a autorização pessoal de Andrew Lloyd Webber para criar a primeira versão remix oficial do clássico “The Phantom of the Opera” (“O Fantasma da Ópera”). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28 de julho) em Londres, onde a dupla assinou os documentos que liberam a releitura eletrônica do icônico tema do musical, lançado em 1986.
Encontro histórico em Londres
Acompanhado do tenor Thiago Arancam – que interpretou o Fantasma na versão brasileira do musical –, Fábio Lopes viajou até a sede da Really Useful Group, empresa de Lloyd Webber, para fechar o acordo. “É uma honra receber a bênção do criador da obra. Andrew nos deu liberdade artística, mas com o cuidado de preservar a essência dessa música que é patrimônio da cultura mundial”, revelou Arancam, emocionado. A negociação começou após o sucesso espontâneo das performances ao vivo, quando o tenor comentou com a equipe de Lloyd Webber sobre a reação do público brasileiro à versão eletrônica.
Fusão de mundos
O remix, que já foi testado com sucesso em shows do tenor no Teatro Pedro II (Ribeirão Preto) e no Blue Note Rio, ganhará uma versão definitiva com participação da Orquestra Sinfônica Estatal Russa “Evgeny Svetlanov”, uma das mais prestigiadas do mundo. “Será uma experiência única: a força das cordas sinfônicas com a energia da eletrônica”, adianta Vallent, co-produtor do projeto.
Trampolim global
Com lançamento previsto para ainda este ano em plataformas digitais, o remix terá:
✔ Vocais de Thiago Arancam
✔ Arranjos da orquestra russa
✔ Produção eletrônica de Fábio Lopes e Vallent
✔ Videoclipe cinematográfico em produção
“Estamos transformando um sonho ousado em realidade. Essa música já emocionou plateias por décadas – agora vai conquistar novas gerações nas pistas de dança”, celebra Fábio Lopes. A faixa promete ser um marco na intersecção entre música clássica, teatro e eletrônica, com o aval de quem melhor conhece o Fantasma da Ópera: seu próprio criador.